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Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente.
Oseias 4.8
Um dos maiores erros de um homem de Deus é não falar a verdade, deixando alguns em dúvida a respeito da seriedade da obra divina. Antes da dispensação da graça, quando as pessoas pecavam, elas levavam uma oferenda pelo pecado cometido. Então, os sacerdotes comiam daquela oferta. Hoje, pode haver algum caso em que um pastor omita a verdade ao povo, para fazê-lo voltar sempre em desespero, suplicando perdão.
É difícil entender o pensamento de alguns cristãos, que evitam falar algo para não machucar os outros, porque, segundo eles, têm de contar “aos poucos”. Discordo dessa atitude. Se alguém vier a morrer em pecado, jamais alcançará a salvação. Precisamos, com urgência, pregar o Evangelho a todos. Assim, ninguém se perderá, e a culpa não recairá sobre nós (Ez 33.8). Nossa missão tem de ser realizada na luz!
Certa ocasião, fiquei perplexo com a opinião de um pastor que me visitava na Igreja da Graça em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele me viu libertar as pessoas e, depois, me disse que eu estava errado. Quando lhe perguntei por que ele achava isso, respondeu-me que não era para eu mandar o espírito mau sair das pessoas e não voltar mais. Para esse pastor, ao fazer dessa maneira, eu não teria mais demônio para mostrar ao povo, e os libertos não mais “visitariam” a igreja!
Diante dessa resposta, eu lhe disse: “Você me surpreende. Já imaginou se fosse a sua mãe, naquele momento, atormentada por um demônio, e eu a deixasse voltar para casa com aquele imundo e mau espírito nela?”. Sorrindo, ele retrucou: “Não vamos colocar a mãe nessas coisas”. A resposta dele me chocou. Temos de fazer a obra tal e qual Jesus fazia, com a mesma fé e o mesmo exemplo. Caso contrário, não será a obra divina. O Senhor e a Sua obra são um só!
Se você não quer problemas no Juízo, realize o trabalho do Senhor com o maior rigor, conforme Ele ordenou. O mais importante não é a igreja estar sempre cheia, e sim o povo ser liberto do pecado e das operações dos espíritos malignos. Note as ordens que Jesus deu aos 12 discípulos (Mc 6.7-13) e, depois, aos 70 (Lc 10.1-17). Elas destinam-se a nós também. Bem-aventurado aquele que crê!
Ao agir fora da Palavra, o indivíduo tem o coração assentado na iniquidade, e da sua boca só sai o que não presta. Portanto, não ceda ao inimigo, somente obedeça à Palavra, e você jamais será confundido. Quem brinca com a santa obra, um dia perceberá ter perdido a chance de servir a Deus e, provavelmente, a salvação e a felicidade eterna. O Senhor nos advertiu: Sede santos, porque eu sou santo (1 Pe 1.16b).
Os falsos sacerdotes tinham o desejo ardente de ouvir acerca da maldade praticada pelo povo, porque, por certo, isso servia para alimentar o apetite carnal deles. Nunca pense nos pecados cometidos pelos perdidos; o simples ouvir já é perigoso. Temos de levá-los à salvação e dizer-lhes que, após terem aceitado Jesus como Salvador, eles ficarão livres da perdição.
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